ACUSADO DE ABUSAR DA SOBRINHA DE 11 ANOS É EXECUTADO A TIROS PELA PRÓPRIA IRMÃ EM ARAÇATUBA

 


Uma mulher de 36 anos é apontada como a autora de um assassinato que ocorreu na tarde de quarta-feira, dia 22, na rua Tibiriçá, em Araçatuba.





Bruno Augusto Marques de Araújo, também conhecido como Bruninho, de 31 anos, foi morto a tiros na tarde de quarta-feira, dia 22, na rua Tibiriçá, em Araçatuba. A principal suspeita do homicídio é a irmã da vítima. De acordo com a polícia, o motivo do crime teria sido por causa do suposto abuso sexual cometido por Bruno contra uma sobrinha de 11 anos.


A mulher, que é mãe da criança e não possui antecedentes criminais, fugiu de moto e seu paradeiro é desconhecido. Fontes ouvidas pela reportagem confirmaram que ela já não está mais na cidade.


O crime ocorreu por volta das 15h30, na rua Tibiriçá, onde Bruno residia. As câmeras de segurança das casas próximas registraram o assassinato. Os pais dos envolvidos - suspeita e vítima - reconheceram a filha chegando à casa e perseguindo o irmão pela rua, culminando na sua morte.





IRMÃOS



De acordo com as informações e imagens disponíveis à polícia, a irmã de Bruno, identificada como RA, foi registrada chegando em uma Honda Biz azul, estacionando ao lado da casa da vítima. Ela entrou na residência, retornou para buscar algo no guarda-volume da Biz e, posteriormente, Bruno foi visto saindo com as mãos no abdômen, sendo perseguido por ela. Os dois atravessaram a via antes de Bruno cair na calçada, vítima de pelo menos seis tiros.


As gravações foram apresentadas à delegacia, onde o pai reconheceu a filha nas imagens, expressando que não era necessário chegar ao extremo de matar o irmão. Bruno Araújo tinha registros policiais por furto e abuso, recentemente residia em Araçatuba, trabalhando em uma mecânica local e morando com os pais.


Apesar das fotos de união nas redes sociais, fontes próximas à família revelaram um relacionamento conturbado entre os irmãos. RA teria prometido vingança alegando que Bruno teria abusado sexualmente da sobrinha de 11 anos.


A polícia identificou o uso de uma pistola 380 pela autora, mas sua localização ainda não foi confirmada. Uma equipe foi até a casa da suspeita, encontrando o local trancado. A filha dela estava na escola durante o incidente, sendo posteriormente buscada por uma tia. Até o momento, a suspeita não foi encontrada, mas há indicativos de que possa se apresentar para dar sua versão após o flagrante.






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