LESÕES HORRÍVEIS CAUSADA NAS TRINCHEIRAS DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Imagens de ferimentos horríveis durante a segunda Guerra mundial, as lesões causada pela guerra de trincheiras.
As trincheiras protegiam os corpos dos soldados, mas deixavam suas cabeças vulneráveis ao fogo inimigo. Os soldados freqüentemente colocavam suas cabeças para fora das trincheiras, ficando expostas para todos os tipos de armas.
No início da guerra, pouca consideração e importância foi dada ao traumatismo das lesões faciais, para muitos foi uma surpresa ter visto muitas vítimas ter sobrevivido a base de tratamento médico. Ter escapado da guerra com suas vidas foi visto como uma recompensa, mas não foi o suficiente para o advento da cirurgia plástica que mudaria radicalmente essa percepção.
O maior assassino no campo de batalha, e a causa de muitas lesões faciais foram os estilhaços. Ao contrário das feridas de linhas retas infligidas por balas, os fragmentos de metal torcidos produzidos a partir de uma explosão de estilhaços poderiam arrancar um rosto. Não só isso, mas a forma que eles se arrastavam para sobreviver traziam sujeiras para os seus ferimentos causando infecções. Os médicos tentavam fazer de tudo para manter os soldados vivos, mas lidar com ferimentos graves e devastadores era um grande desafio.
Confira as imagens no vídeo abaixo...
Um milhão de soldados britânicos morreram durante a primeira Guerra Mundial, e o dobro dessa quantia retornaram feridos para casa. Para muitos dos soldados que tiveram a sorte de retornar para suas casas, trouxeram com eles as feridas que sofreram na Europa, e os deixariam permanentemente desfigurados.
As trincheiras protegiam os corpos dos soldados, mas deixavam suas cabeças vulneráveis ao fogo inimigo. Os soldados freqüentemente colocavam suas cabeças para fora das trincheiras, ficando expostas para todos os tipos de armas.
No início da guerra, pouca consideração e importância foi dada ao traumatismo das lesões faciais, para muitos foi uma surpresa ter visto muitas vítimas ter sobrevivido a base de tratamento médico. Ter escapado da guerra com suas vidas foi visto como uma recompensa, mas não foi o suficiente para o advento da cirurgia plástica que mudaria radicalmente essa percepção.
O maior assassino no campo de batalha, e a causa de muitas lesões faciais foram os estilhaços. Ao contrário das feridas de linhas retas infligidas por balas, os fragmentos de metal torcidos produzidos a partir de uma explosão de estilhaços poderiam arrancar um rosto. Não só isso, mas a forma que eles se arrastavam para sobreviver traziam sujeiras para os seus ferimentos causando infecções. Os médicos tentavam fazer de tudo para manter os soldados vivos, mas lidar com ferimentos graves e devastadores era um grande desafio.
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Chamamos de “Guerra de Trincheiras” uma das fases da Primeira Guerra Mundial, o maior conflito militar visto pela humanidade até a década de 30.
No contexto da Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918, a ‘Guerra de Trincheiras” pode ser considerada uma fase do conflito, caracterizada por um situação militar específica e pela adoção de táticas no campo de batalha que mudaram o rumo do conflito e se eternizaram no imaginário da guerra.
A Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914 opunha duas grandes alianças entre potências que disputavam áreas de interesse, recursos econômicos, questões identitárias e imperialismos diversos. A Tríplice Aliança, formada principalmente pelo Império Alemão, Império Austro Húngaro e pelo Império Turco Otomano. No lado oposto, se uniram Reino Unido, França, Rússia, Sérvia e alguns outros países aliados a estes.
O primeiro momento da Guerra, que compreende o início do conflito, em 1914, até o início do ano de 1915, foi caracterizado pela movimentação das tropas no terreno, sucessivas invasões de territórios e combates em campo aberto. A postura agressiva principalmente dos alemães no frontocidental, atacando a França com toda força, mesclando unidades de cavalaria, que compreendia veículos e tropas montadas; peças móveis de artilharia, que poderiam mudar de posição de acordo com o andamento da batalha e infantaria que realizavam incursões mais rápidas em território inimigo, caracterizou essa primeira fase do conflito, que foi denominada “Guerra de Movimento”.
Porém, o grande número de baixas que as primeiras batalhas campais deixaram nos dois lados do conflito, a perda de recursos militares por causa dessa decisão pelo confronto direto e a necessidade de defender as posições conquistadas fizeram com que a atitude das tropas mudasse ao longo da guerra.
Na fase chamada de “Guerra de Posição” ou “Guerra de Trincheiras”, passaram a ser construídas as trincheiras, tática militar muito antiga que consiste em cavar extensas valas no chão, protegidas com arame farpado, onde as tropas eram colocadas e onde tinham uma posição privilegiada, podendo se defender de ataques, tanto aqueles que vinham da infantaria, pouco efetivos por causa da distância dos alvos quanto aqueles que vinham da artilharia, que se mostrava ineficiente pelo mesmo motivo; e onde tinham uma posição favorável para realizar ataques às linhas inimigas e tropas a pé que pudessem se aproximar.
Essas trincheiras tinham diferentes dimensões, dependendo do teatro de guerra, das necessidades do campo, das condições das tropas e do armamento disponível para defesa e ataque e eram protegidas por sacos de areia e arame farpado para impedir a aproximação de inimigos e minimizar o dano de projéteis e bombas que pudessem atingir os soldados que estivessem dentro delas.
O uso das trincheiras inviabilizou os ataques de infantaria, pois esta acabava atingida com facilidade por fogo de fuzis e metralhadoras mas também marcou a fase mais cruel da guerra, pois além da rotina da guerra, a própria trincheira era uma ameaça aos soldados. Mantidos ali por um longo tempo, às vezes meses, sem as mínimas condições de sobrevivência, os soldados ficavam à mercê de doenças, péssimas condições de higiene, fome e todo tipo de dificuldades apenas para manter a posição conquistada na fase de movimento. A água era um problema, seja nas trincheiras feitas no litoral, que enchiam com maré e outras circunstâncias, seja por causa da chuva que por vezes transformava o terreno em lodaçal, deixando os soldados encharcados e posteriormente doentes e, muitas vezes, estragavam armamentos e munições guardadas ali. Como não bastasse, ainda havia o problema de se retirar os corpos dos soldados mortos. Muitos cadáveres eram deixados nas trincheiras, atraindo ratos e outros animais, piorando as condições já deploráveis de higiene.
O espaço entre duas trincheiras inimigas, geralmente de cerca de 200 metros, era chamado de “terra de ninguém”, pois poucos se arriscavam a percorrê-la para atacar o inimigo. Os que o faziam, caíam mortos e seus cadáveres permaneciam ali até o apodrecimento. As equipes de socorro tinham grande dificuldade de mobilidades naquelas condições, fazendo com que muitos feridos morressem antes de serem sorridos.
Um episódio bastante interessante envolvendo a Guerra de Trincheiras foi a chamada “Trégua de Natal” quando, na noite do dia 25 de dezembro de 1914, tropas alemãs e francesas largaram as armas e comemoraram o Natal juntas, comendo e bebendo, dançando e festejando, para depois voltar às posições retomarem os ataques entre si.
Assim sendo, a Guerra de Trincheiras pode ser entendida como uma determinante fase da Primeira Guerra Mundial, contribuindo para a formação do imaginário do período e expondo ao mundo a capacidade do ser humano de fazer a guerra por todos os meios possíveis.